
Condições para receber uma decisão de zoneamento
Na situação descrita, o promotor poderá contar com uma decisão de zoneamento se:
- pelo menos um terreno vizinho acessível a partir da mesma via pública for desenvolvido de forma a permitir a referência às edificações existentes;
- o terreno tem acesso a via pública;
- a área está suficientemente equipada ou está prevista a implementação de armamento (isto deve ser confirmado pela unidade que gere a rede);
- o lote não exige consentimento para alterar o uso de terras agrícolas e florestais para fins não agrícolas e não florestais, ou tal consentimento foi emitido durante a preparação de planos locais que expiraram;
- a decisão está em conformidade com regulamentos específicos relativos, nomeadamente, à protecção do ambiente e da saúde humana ou do património cultural e monumentos.
A partir da decisão sobre as condições de desenvolvimento, o futuro investidor aprenderá, entre outras coisas, quais são as condições para moldar a ordem espacial de uma determinada área, ou seja, que tipo de desenvolvimento é possível aqui e qual a sua finalidade. Também há informações sobre a altura do edifício, o ângulo máximo ou mínimo da inclinação do telhado e quantos por cento do terreno podem ser ocupados pela área de construção. Além disso, também é aconselhável abastecer o edifício com água e energia e fazer o esgoto sanitário.
Você deve saber que a decisão sobre as condições de construção e desenvolvimento não dá origem a nenhum direito sobre a terra e não infringe os direitos de propriedade e direitos de terceiros. As informações sobre este conteúdo estão sempre incluídas na decisão.
Quem pode ser parte no procedimento de emissão de uma decisão sobre as condições de desenvolvimento
No processo de decisão sobre as condições de desenvolvimento, a parte é aquele que a requer. Quanto ao restante da população, esse status depende da natureza do investimento planejado, como afetará a vizinhança. Isso significa que nem sempre faremos parte de tal processo. Se nosso lote não for diretamente adjacente àquele em que o investimento está planejado, podemos ter certeza de que não receberemos tal decisão.
No entanto, se queremos estar entre pessoas que conhecem as condições de desenvolvimento, e não as solicitamos nós mesmos, devemos confirmar o nosso interesse jurídico nisso. Portanto, no caso do nosso Leitor, cujo imóvel não seja diretamente contíguo ao lote objeto da decisão, ele deverá demonstrar o impacto prejudicial e oneroso desse investimento no entorno.
Indicação de apenas dificuldades hipotéticas relacionadas com a possibilidade de incômodo, por exemplo, no tráfego rodoviário e aumentando a intensidade desse tráfego, aumentando o ruído, possível sombreamento ou uma diminuição na segurança percebida subjetivamente, não derivada de qualquer norma de direito substantivo (por exemplo, de disposições do direito civil sobre a imissão) é uma demonstração de interesse jurídico.
Quando for possível recorrer da decisão sobre as condições de desenvolvimento
Se o caso estiver pendente, forneça uma carta na qual apresentamos fortes argumentos de que somos parte no processo. Se, pelo contrário, a autoridade já tiver proferido uma decisão, mas as partes ainda tiverem tempo para recorrer, esta pode ser interposta em prazo aberto a qualquer das partes. Isso significa que temos o direito de fazer tal "pedido", desde que qualquer parte do processo possa apelar.
As partes na decisão do órgão de emissão podem apelar para o Tribunal de Recursos do Governo Local. Eles podem fazer isso em até 14 dias após o recebimento. Por sua vez, a decisão do conselho pode ser apelada para o tribunal administrativo da voivodia no prazo de 30 dias após sua entrega.
Se o caso já tiver sido encerrado com uma decisão final (não há mais recursos para as partes), podemos exigir a retomada do processo. O reinício do caso leva a um reexame substantivo do caso, em resultado do qual a autoridade revoga a decisão anterior e emite uma nova decidindo a essência do caso, ou se recusa a revogar a decisão anterior quando descobre que não há motivos para reabrir o processo.
Base jurídica: Lei de 27 de março de 2003 sobre ordenamento e desenvolvimento do território (Diário Oficial nº 80, item 717 de 2003, conforme alterada). Lei de 14 de junho de 1960, Código de Procedimento Administrativo (Diário Oficial nº 98, item 1071 de 2000, conforme alterado).