






Quando recebemos a proposta de abrir um restaurante na rua Chmielna, ficamos imaginando a que devemos nos referir - afirma Albert Judycki, neto do fundador da confeitaria, Jan Dynowski. - Não organizamos todos os interiores da mesma forma (a Lukullus tem oito escritórios em Varsóvia), gostamos quando os nossos lugares correspondem aos arredores. Lembramos o enorme letreiro de néon que anos atrás adornava a fachada do Cinema Atlântico, localizado em frente à confeitaria. O antigo anúncio de cinema inspirou o design do novo Lukullus: o mar, transatlânticos de passageiros (Stefan Batory), o design polonês das décadas de 1950 e 1960 e, finalmente, o próprio neon acima da entrada, cuja tipografia remete à do cinema.
VEJA OS INTERIORES DE UMA CONFEITARIA >>
O design do interior foi confiado por Albert e Jacek ao arquiteto Jan Strumiłło.
- Janek desenhou um projeto lindo, nós o preenchemos com design e biscoitos
- diz Jacek Malarski, que dirige uma confeitaria junto com Albert. - Queríamos que fosse elegante, mas aconchegante, projetado em grande escala.
- O que, na minha opinião, conseguimos fazer melhor foi esconder todos os elementos técnicos por trás de "bastões" abertos - diz Jan Strumiłło, um arquiteto. - Os bastões têm boa aparência e são usados para esconder tubos de ventilação, condicionadores de ar, alto-falantes, instalações elétricas e sensores.
O elemento decorativo mais importante é o panneau de madeira encontrado pela mãe de Albert no famoso mercado Marché aux Puces em Paris, pintado por seu amigo Jean Cocteau. Os bolos se amontoam em fragmentos e norblins antigos de Varsóvia, que os proprietários coletam há anos. O piso imita pisos de pedra, populares nos "javalis" de Varsóvia do pós-guerra. Além disso, poltronas club polonesas da década de 1960, lâmpadas Raak holandesas da década de 1970 e porcelana alemã no estilo lava gorda. “E madeira por toda parte”, diz Albert. - Pensamos em paredes folheadas, a madeira dá uma sensação de conforto como nada mais. Escolhemos a teca não tingida, um material muito popular na década de 1950.
Jacek acrescenta: - Queríamos que fosse um interior inspirado na luxuosa República Popular da Polónia. Não como ele era, mas como imaginamos que seja. No início, até quisemos encomendar um mosaico de cerâmica para as paredes, mas quando vimos o panneau gememos de alegria. Compramos a pintura antes de nosso primeiro encontro com Janek Strumiłło. Começamos a montar uma boutique em Mokotowska com um jogo de chá, Chmielna de néon e esta pintura em madeira.
Apesar de oito localidades, a empresa mantém o caráter de uma manufatura familiar. - Fazemos tudo de um ao outro, não utilizamos produtos semi-acabados ou prontos. Os nossos biscoitos são na manteiga, com muita baunilha, com compotas caseiras. Cookies reais - eles fornecem. E bonito. - Aprendemos a nos manter em forma em Paris, onde nos formamos na Le Cordon Bleu e na Ecole Gregoire Ferrandi, as melhores escolas de culinária francesa - dizem. Após seu retorno da França, Lukullus experimentou uma revolução, puffs, um sucesso da confeitaria, apareceu nela. Para o café na xícara de Rosenthal, você também pode pedir Napoleão com baunilha Madagascar Bourbon, Ponchowe com licor Creme de Cassis, Flan - Gostamos quando há uma variedade de coisas na confeitaria - explica Jacek - por isso, além do moderno,feito de acordo com as receitas dos mestres célebres parisienses, oferecemos antiguidades nobres, como o Strudel Vienense de Lucyna Ćwierczakiewiczowa de 1858. A receita é inquebrável.
Quando questionados sobre o que vem a seguir, Albert e Jacek respondem: bolos, muitas mudanças nos biscoitos: bolo de aniversário de limão, merengue novo, cheesecake. - Lukullus já está com 70 anos, mas todas as segundas-feiras, quando vamos trabalhar de manhã, não podemos deixar de sentir que temos que começar tudo de novo, que tudo está à nossa frente - dizem. Chama-se doce vida …
VEJA OS INTERIORES DE UMA CONFEITARIA >>