






O estúdio não convencional está localizado no jardim dos proprietários. O cubo de dois níveis foi criado para as necessidades do trabalho criativo do escritor e reuniões com clientes. Uma enorme parede de vidro na fachada do edifício fornece bastante luz natural, bem como amplas vistas da área circundante. Graças ao tampo transparente, a mesa ficou quase invisível. Esse truque arquitetônico faz com que o espaço pareça maior do que realmente é.

O edifício foi feito de madeira e depois pintado com laca preta de piano. Inclinações geométricas e dois níveis têm sua razão de ser. Do sul, o andar superior se eleva acima da cerca viva do vizinho, permitindo a entrada de mais luz. A fachada sul é estreita para evitar muita luz solar que pode atrapalhar o seu trabalho.

O interior é acolhedor e caloroso. Isso se deve à madeira onipresente, aos tapetes e carpetes macios e peludos, que além disso amortecem o ruído e isolam. Os designers equiparam o estúdio com móveis, eletrodomésticos e iluminação minimalistas. Graças a isso, nada distrai, todas as atenções estão voltadas para o trabalho.

Num espaço pequeno, para além de uma secretária, existe também uma espaçosa estante de livros. Esse móvel também serve de escada para o mezanino, onde o escritor descansa lendo livros nos intervalos do trabalho. A balaustrada, habilmente trançada com uma corda grossa, se encaixa perfeitamente no arranjo leve e quase ascético do estúdio.

Um pouco cru por fora, funcional e amigável por dentro. Os proprietários gostaram tanto do desenho do edifício que o utilizam não só como estúdio, mas também como alternativa a um chalé no campo.
foto Jonas Adolfsen